domingo, 29 de maio de 2011

Moradores prejudicados com Pajoan realizam ato e pedem fim de aterro












Moradores de bairros que ficam próximos ao Aterro da Pajoan fizeram uma passeata em protesto às consequências da explosão ocorrida no local. A manifestação pedia o fechamento permanente do aterro e soluções para os problemas que ele gera nas casas das pessoas. As principais reclamações eram sobre o cheiro, bichos e problemas respiratórios.
A passeata foi organizada pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e com um carro de som, o grupo de pessoas caminhou até a Praça Padre João Álvares, no Centro de Itaquaquecetuba. Na praça, faixas e bexigas exibiam frases pedindo a extinção do lixão.
A intenção era chamar a atenção para a forma como a situação tem sido tratada. “Nosso protesto é pelo descaso com que estão tratando o problema. Para quem mora lá, a qualidade de vida está bem comprometida. Os mais afetados têm sido os moradores dos bairros Louzada, Josely, Pinheirinhos e Lucinda.”, explicou o presidente do PT de Itaquá e presidente do Conselho de Sociedade Amigos de Bairro, José Henrique Genésio. Os manifestantes não tinham propostas, mas querem discutir o assunto. “Nós não temos uma proposta, queremos abrir uma discussão com a empresa e com o poder público. Estamos propondo uma audiência pública no dia 16 de junho com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) para que seja explicado o que já foi feito e como eles pretendem agir no aterro.”
Esteve presente no manifesto o vereador Oscar Cabreira (PCdoB) que explicou a sua posição. “Entendo que Itaquá já ajudou a região. Queremos uma outra destinação para o lixo”.
A dona de casa Sheila Costa mora próximo ao aterro e falou dos problemas que tem enfrentado. “Mau cheiro o dia inteiro, muito pó e um monte de bichos e insetos”.

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